segunda-feira, 20 de março de 2017

Crescimento a diferentes velocidades

Três filhos: 13, 11 e 7 anos de idade... (Duas raparigas, as mais velhas, um menino, o mais novo...)
Complicado? Muito.
Para além das óbvias diferenças raparigas/rapaz, as idades não têm nada a ver...
A mais velha a entrar na adolescência. A escola complica, já não basta a atenção nas aulas e um simples passar de olhos pelos livros. O corpo a mudar, as dúvidas existenciais (na Mi até pouco relevantes pois tem um feitio muito bom)... Mas, percebo que o grupo, os amigos, ocupam uma parte importante da sua vida. E, hoje em dia, os telemóveis afastam os miúdos... entre si, e de nós, pais.
A do meio, já não é criança, mas ainda não é adolescente... também é doce e calma, mais responsável até, mas quer muita liberdade e independência e não percebe porque nem sempre confio...: o problema não é ela, são os outros! São as situações inusitadas para as quais acho que ela não tem, ainda, reacção adequada... 
O pequeno. Rapazola, típico... Acha que manda em si e na sua vida... contesta, reclama, quer os meus mimos e toda a minha atenção... É, sem dúvida, o que mais exige e reclama a minha presença.
E eu, sozinha, tenho de me desdobrar. Não dividir, mas multiplicar-me...
Não posso lidar com todos de forma igual. Cada um com a sua personalidade, diferentes desafios resultantes da idade... não é fácil, mas, com amor e dose extra (muito extra) de paciência, tudo se faz...
E, quando olho para eles e vejo no que se estão a tornar, só posso sentir um imenso orgulho. 

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